Minha história começa em 2017 quando movido por um interesse pela Igreja Católica, busquei por conta própria tudo sobre a Igreja. Nesse ano de 2017 busquei assimilar e responder minhas indagações sobre a fé, como funciona a Igreja, enfim toda dúvida que me fazia questionar a Igreja. Quando no final de 2017 busquei nas Paroquia de minha região do bairro do Sacomã, a catequese, não sabia sequer como seria essa tal catequese, só queria a Eucaristia. Em 2018 fiz minha primeira Eucaristia e Crisma, até então busca constituir uma família, minhas orações se baseavam nisso, encontrar uma moça. Porem o Deus tinha outros propósitos para minha vida, a vontade em ter uma vocação voltada para a vida religiosa e sacerdotal se deu quando assistindo uma campanha vocacional de um mosteiro na Itália, nesse vídeo a única coisa que tinha era os religiosos trabalhando em comunidade, rezando, para mim naquele momento me chamou atenção, de uma forma bastante forte, que me fiz essa pergunta “e se eu fosse um religioso”, esse questionamento me surpreendeu pois jamais me faria tal pergunta, não sabia absolutamente nada de vida religiosa.
Como minha comunidade é mantida pelos padres e irmãos Oblatos de São José, logo busquei entender como funciona essa vida religiosa, curioso que naquele momento não sabia que os padres de minha comunidade eram religiosos. O Santuário Santa Edwiges que a anos que é mantido pelos padres oblatos. A pessoa que me auxiliou na descoberta de minha vocação foi o Padre Edson Ikeda, na época era Frei ainda. Os primeiros contatos foram com conversas particular, encontros no Seminário Pe. Pedro Magnone em São Paulo, no final do ano de 2019 no último encontro vocacional, o Pe. Edson Ikeda sugeriu que eu desse um tempo, que não era o momento agora, para mim naquele momento pensei em não continuar, fiquei bastante triste e pensei “Então não tenho vocação?”. Como estava desempregado continuei na busca de um emprego, foi quando o Pe. João Batista indicou para o Pe. Sergio de me contratar na OSSE, então comecei a trabalhar lá, ajudando em tudo que fosse necessário, foram um ano e meio de trabalho na OSSE, uma experiencia incrível trabalhar em um projeto social. Como a vontade de entrar no seminário não deixava de ir embora, no fim de 2020 dando continuidade com os encontros vocacionais, fui chamado para ingressar o seminário, no ano seguinte 2021, comecei minha vida de seminarista no Aspirantado de Cascavel – PR. Não foi fácil o começo no seminário, uma casa em que eu não me sentia pertencer, a palavra que melhor descreve aquele momento é: peregrino, sem casa, era a sensação que eu sentia. Pois a dois meses atras meu padrasto faleceu, mal acabei de enterrar meu padrasto estava eu indo embora de casa, minha mãe não aceitou bem minha entrada no seminário, era sempre um motivo de choro quando fazia uma ligação para ela. Conforme o tempo passou aprendi a gostar do seminário, desenvolver minhas habilidades e descobrir meus defeitos e limitações. Hoje indo para meu terceiro ano na formação, me preparando para o Noviciado, consegui ser um religioso e futuro sacerdote.