SÃO JOSÉ, NOSSO ADVOGADO.

No mês de novembro, há uma tradição, na Igreja Católica, de rezar pelas almas do purgatório, isto é, as almas que já estão salvas, mas ainda precisam “purificar-se” por um tempo, até que estejam definitivamente no céu.

Nesse sentido, vale lembrar que cada alma recebe um juízo particular após a sua vida terrena: “Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1022). Ou seja, a morte é um destino certo para todo ser humano. Contudo, deleitar-se na felicidade do céu, depende do quanto a vida de cada um conformou-se a Cristo.

Entretanto, a grande vantagem que temos, é a de poder contar com a intercessão daqueles que já se encontram na vida eterna e estão com Deus. Assim também, a vida dos santos nos serve de testemunho e guia para que um dia estejamos junto com eles. Dentre eles, podemos recorrer à São José. Este último, é até mesmo invocado como “Padroeiro da Boa Morte”, como quem nos ajuda a viver em santidade, até os nossos últimos momentos na terra, repousando nos braços de Jesus e Maria.

Diante dessa certeza, São José Marello, assim afirmou: São José é o nosso advogado no céu; neste mundo, quem tem que sustentar no tribunal uma causa qualquer, podendo, recorre aos melhores advogados e quanto mais um advogado é famoso, tanto mais põe nele a sua confiança. Assim, se é lícita a comparação, S. José é o nosso advogado, o nosso patrono, aliás, o nosso Pai e nós somos os seus clientes, os seus patrocinados, os seus filhos. Devemos, por isso, colocar n’Ele toda nossa confiança em todas as causas que tivermos com o Senhor; e, sobretudo devemos confiar que Ele haverá de patrocinar vitoriosamente a nossa causa última e decisiva, que é aquela de uma boa morte e de uma sentença benigna no tribunal de Deus. (22 de abril de 1888, Escritos e Ensinamentos de São José Marello).

Portanto, não tenhamos receio de suplicar ao nosso advogado, para que tenhamos uma morte gloriosa e gozemos da felicidade eterna.

 

Equipe do Centro de Espiritualidade Josefino Marelliana