Prezados Oblatos, Irmãos, Padres, formandos, Leigos Josefino-Marellianos e Missionários.
Nestes dias de março vivenciamos datas importantes, situações marcantes, experiências que nos definem. Isso, é claro, além da Liturgia quaresmal que nos conduz no Caminho Pascal, fundamen-tal vivência de nossa Fé.
Na semana passada celebramos no dia 14 de março os 145 anos de fundação de nossa Famí-lia religiosa. Nos preparamos para o sesquicentenário, os 150 anos de nossa história, em 2028. Nosso Superior Geral, Pe. Jan Pelczarski nos convida a um renovado empenho espiritual e apostólico neste lustro que se inicia na comemoração de nossa existência.
Neste sábado, dia 18 de março, celebramos a Solenidade antecipada de São José, nosso mo-delo e inspiração carismática. O pai fundador São José Marello, entre muitas e expressivas imagens e sentimentos dirigidos a São José e nele inspirados, afirma: “Filius accrescens Joseph: José, filho que cresce. Os filhos de São José também devem crescer, pelo menos no culto ao seu Santo Patrono” (Car-ta 239). Marello parte do significado do nome “José” e considera isso como projeto de vida espiritual de seus Oblatos.
No Santuário São José, em Apucarana, centro espiritual de nossa Província, celebramos o dia de São José no próprio 19 de março, por decisão do Sr. Bispo Diocesano, Dom Carlos José de Oliveira. Nossas atenções se voltam para aquele local e para nossa inspiração carismática, José, esposo e pai.
Nossa Província recebe, nestes dias, o Vigário Geral da Congregação, Pe. John Antony Attulli, que chega dia 20 de março e percorrerá as casas formativas até o dia 30. Visitará alguns confrades, bem como as Irmãs Oblatas de São José. Será uma honra para nós o termos conosco e, de modo es-pecial, para mim, que o acompanharei nesta jornada. Bem-vindo, Pe. John!
O Ano Litúrgico A é um caminho catequético extraordinário que a Igreja oferece aos fiéis. Este 4º Domingo da Quaresma nos apresenta, no Evangelho, o sinal do cego de nascença que experimenta a presença de Jesus. E passa a ver, ao passo que os opositores de Jesus permanecem cegos, ao que parece, por vontade própria ou pela sua situação de pecado. Este é o Evangelho do Domingo, mas nunca devemos isolar o Evangelho do contexto da Liturgia da Palavra que a Igreja nos propõe, erro comum que alguns colegas ao proporem o sentido espiritual e pastoral da Liturgia cometem. De fato, a primeira leitura, de 1 Samuel, apresenta a escolha de Davi como rei do Povo de Deus, antecipando a eleição de um Messias, que depois será reconhecido em Jesus que oferece a visão ao cego de nas-cença em João 9. Paulo, na Carta aos Efésios, anuncia que os fiéis são, em força de seu batismo, luz no Senhor, e que por isso devem vier na sua Luz. O Salmo 23(22) nos recorda que Ele é o nosso Pas-tor, e nos conduz.
Deixar-se conduzir pelo Messias é a vocação cristã em ação. Mas é um desafio pessoal e social. As forças contrárias à Luz do Senhor são muito fortes e exigentes. Por isso o Caminho Pascal, renova-do todos os anos — para ressignificar o que somos e nos conduzir à Meta, que é sempre o Cristo.
A todos, Graça e Paz!
Pe. Mauro Negro, OSJ
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