São João Maria Vianney, que é padroeiro dos sacerdotes, dizia: “O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus”. Os novos sacerdotes precisam gravar essa graça em seu coração e sua mente.
O próprio Deus deseja ter santos sacerdotes no mundo, mas para isso precisa do “sim” de jovens que se deixem formar pelo Evangelho e pela Igreja.
Deus precisa de jovens que estejam dispostos a esvaziar-se de si e entregar-se totalmente a Ele. E, nesta entrega, serem capazes de viver intensamente o sacerdócio como um verdadeiro pastor: pregando o Evangelho, acolhendo e orientando os pecadores e celebrando a Eucaristia e os demais sacramentos.
São João Paulo II afirmou que é dessa maneira que o sacerdote torna-se participante de tantas decisões, de sofrimentos e alegrias, de esperanças e desilusões na vida do Povo de Deus.
Ele frisou que em cada situação da vida é função do sacerdote mostrar a todos Deus como o fim último de sua existência pessoal.
“O sacerdote torna-se aquele a quem as pessoas confiam as coisas mais íntimas e os seus segredos, por vezes tão dolorosos” (São João Paulo II na Carta aos Sacerdotes, de 1996).
Já o Papa Francisco, em 2015, em um retiro que reuniu novos e antigos sacerdotes de todo o mundo, afirmou:
“O sacerdote, à medida que vai andando no amor com Jesus, sente o carinho de seu Mestre de maneira distinta. E o busca, o comunica e o ama com carícias renovadas”.
O Santa Padre ainda deixou como recomendação: “Amem, deixem-se amar, abram o coração a Ele”.
Contudo, mais do que contar com o sim de novos vocacionados ao sacerdócio, Jesus quer contar com a ajuda do seu povo.
Por isso, é necessário que todos nós estejamos dispostos a colaborar, da forma como nos é possível, para que tenhamos mais sacerdotes no mundo. Saiba como você pode ajudar!
Intercedendo constantemente por novos sacerdotes
O próprio Jesus nos deixou esta recomendação: “A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe” (Mt 9,37-38).
Sabemos que toda vocação contempla ao mesmo tempo um chamado (de Deus) e uma resposta pessoal daquele que foi chamado.
Por isso, compreendemos que a vocação tem origem Divina, ou seja, é o próprio Deus quem chama.
Aquele que foi chamado por Deus ao sacerdócio precisa dar sua resposta de maneira livre, generosa e pessoal. Mas, para que isso aconteça é preciso um ambiente favorável.
Para que a resposta vocacional aconteça é preciso que o jovem busque constantemente discernir a vontade de Deus para a sua vida.
E é nisso que todo católico pode ajudar na formação de novos sacerdotes.
Cada um de nós pode pedir ao Senhor não apenas novas vocações para a Igreja. Devemos também interceder para que os vocacionados consigam ouvir a voz de Deus, para que estejam em constante diálogo com Ele por meio da oração. Pois é assim que estarão sensíveis ao Seu chamamento.
Comprometer-se com a evangelização
A missão de evangelização não é um ato individual ou isolado, trata-se de um ato eclesial (cf. Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi).
O verdadeiro cristão não age evangelicamente se não o fizer “em união com a missão da Igreja e em nome da mesma” (Evangelii Nuntiandi, 60).
Portanto, quando nos comprometemos com Cristo estamos comprometidos com a Sua missão e a missão da Igreja, ou seja, a evangelização.
Em uma de suas mensagens para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa Francisco afirmou:
“Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.
Os novos sacerdotes que germinam na terra boa do povo de Deus estão preparados para a ação evangelizadora da Igreja.
Ou seja, aqueles que se comprometem com a formação de novos sacerdotes estão também comprometidos com a evangelização.
Colaborar com a formação dos seminaristas
O caminho para se tornar sacerdote é longo.
A formação passa por algumas etapas: Aspirantado, Postulado, Noviciado, período da Profissão Temporária dos votos, Assistentato, Votos Perpétuos, Diaconato e Ordenação Sacerdotal.
Ao longo do tempo, os jovens candidatos ao sacerdócio recebem formação humana e espiritual.
Também aprendem sobre a vida comunitária e sobre as disciplinas e regras da Congregação dos Oblatos de São José. Além disso, estudam filosofia e teologia.
Tudo isso tem um custo alto, e é a contribuição dos padrinhos e madrinhas vocacionais que garante a formação dos novos sacerdotes.
Todas as doações são utilizadas com gastos de alimentação, moradia, estudos, itens de higiene pessoal e estudos.
Quer ser um padrinho ou madrinha vocacional? É fácil, basta fazer sua doação aqui!