Dia dos Fiéis Defuntos: reconhecer que o que somos hoje um dia eles foram e o que eles são um dia seremos.

Frente à realidade inevitável da morte, muitas pessoas visitam os túmulos de entes queridos para orar e meditar sobre a existência. De igual modo, no último dia 01 de novembro de 2023, alguns Padres, seminaristas e leigos Oblatos de São José, se encontraram no cemitério, em Curitiba, PR, para visitar e orar pelos Religiosos e Padres que doaram duas vidas em prol do reino de Deus.

Padres, seminaristas e leigos rezando no Jazigo dos Oblatos, em Curitiba - PR
Padres, seminaristas e leigos rezando no Jazigo dos Oblatos, em Curitiba – PR

A questão que persiste, é se a morte de fato é o fim ou se representa uma continuidade, um dilema que está intricado em nossa existência. A escatologia nos traz a esperança de que esse “fim” seja, na verdade, o início de uma continuidade, uma Vida Eterna.

A morte levará consigo todo o meu orgulho, purificar-me-á de todas as impurezas, permitindo-me estar diante Daquele que é Puro por excelência. Ela carregará consigo todas as minhas aflições, tanto internas quanto externas, todas as amarguras, desesperos e angústias. A morte é materialização de nossa fé, transformando o que antes era fé em uma realidade tangível e inequívoca.

A morte, que se transforma em vida, constitui o verdadeiro cerne desta celebração. Devemos almejar estar em comunhão com Deus na glória, ansiando por habitar a cidade celestial, permitindo que nossos corações se inflamem nesse desejo de residir na glória celeste, na cidade santa de Sião. Morrer é viver eternamente amando o Amor, unindo-nos aos eleitos de forma completa e vivaz. Ó morte, tão bela tu és, é porta de entrada para morada eterna, para a contemplação do Pai tal qual como Ele é.

Michael Nilo de Melo
Postulante dos Oblatos de São José

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